Uma tragédia provocou comoção em Itapetininga (SP): uma menina de apenas cinco anos foi morta pela mãe e pelo padrasto, e seu corpo ocultado num buraco no quintal da casa da família.

 A polícia agora investiga o crime, que foi confessado pelos autores e já está sendo imputado como homicídio com ocultação de cadáver.

O crime e sua descoberta

O desaparecimento da criança foi relatado por sua avó paterna ao Conselho Tutelar, que acendeu o alerta para a violência contra a menor. A partir dessa denúncia, as autoridades começaram a investigar, mesmo sem inicialmente descartarem outras hipóteses.

Após diligências, a mãe, identificada como Luiza Aguirre Barbosa da Silva, e o padrasto, Rodrigo Ribeiro Machado, foram localizados e, sob interrogatório, confessaram o crime. Segundo o delegado responsável, eles admitiram que levaram cerca de dois dias para enterrar a menina nos fundos da residência. Para dissimular o crime, o local foi concretado — como se quisessem apagar vestígios no terreno.

O corpo da menina foi achado em uma cova rasa, já em estado avançado de decomposição, e havia indícios de que instrumentos contundentes foram usados para causar as lesões mortais.

A responsabilização e os desdobramentos

A Polícia Civil já requereu a prisão temporária dos dois suspeitos enquanto segue a investigação. Também apura-se a possível participação ou omissão dos pais de Rodrigo, proprietários da casa onde o corpo foi encontrado.

Os suspeitos responderão por homicídio e ocultação de cadáver.

Este caso choca não apenas pela brutalidade, mas pelo vínculo familiar dos autores com a vítima algo que desperta debates urgentes sobre proteção à infância, efetividade do sistema de tutelas e mecanismos de vigilância social nos casos onde os suspeitos fazem parte do convívio direto da criança.