Esses dados, atribuídos à balança comercial do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, constam no mais recente boletim casa rural divulgado pela Famasul, a federação da agricultura e pecuária do Estado.
Mato Grosso do Sul já faturou neste ano quase meio bilhão de dólares somente com exportações de soja e milho para dois países asiáticos. De janeiro a abril a China injetou US$ 414,5 milhões por 1,2 milhão de tonelada da oleaginosa, enquanto o Japão pagou US$ 9,2 milhões para levar 53,1 mil toneladas do cereal.
Esses dados, atribuídos à balança comercial do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, constam no mais recente boletim casa rural divulgado pela Famasul, a federação da agricultura e pecuária do Estado.
Segundo a entidade, as exportações sul-mato-grossenses de soja em grãos totalizaram 789,6 mil toneladas e US$ 264,7 milhões em abril, recorde para o mês nos últimos dez anos. “O principal destino da soja de MS, a China, aumentou suas compras em 76,29% quando comparado a abril de 2019”, detalha.
Com isso, o volume exportado no acumulado entre janeiro e abril foi para 1,5 milhão de tonelada e a receita para US$ 524,3 milhões, alta de 5,31% na quantidade em relação ao igual período de 2019 e queda de 0,57% no faturamento.
“As exportações brasileiras totalizaram 33,6 milhões de toneladas entre janeiro a abril, número 33,7% superior ao igual período de 2019 e faturamento de US$ 11,4 bilhões”, acrescenta a publicação.
Já o milho produzido em Mato Grosso do Sul teve 102, 8 mil toneladas exportadas de janeiro a abril, responsável por faturamento de US$ 18,5 milhões. “No comparativo com igual período de 2019 houve queda de 65,30% no volume e retração de 65,27% na receita”, pontua a Famasul, acrescentando que o Brasil exportou 3 milhões toneladas até abril de 2020, queda de 54,49% no comparativo com 2019, e as receitas totalizaram US$ 521,8 milhões, retração de 54,22%.
Para o agronegócio sul-mato-grossense, o Japão foi o principal destino das exportações de milho até abril de 2020, respondendo por US$ 9,2 milhões e 50,22% do total, à frente do Irã, que comprou 22,8 mil toneladas do cereal por US$ 4,9 milhões no mesmo período.
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