As entidades também alertam para a situação precária enfrentada pelos próprios guardas
A CDL CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), em conjunto com a Federação das CDL’s de Mato Grosso do Sul (FCDL-MS), manifestou repúdio à ação da Guarda Civil Metropolitana ocorrida no último sábado (29), na Rua 14 de Julho. O episódio envolveu manifestantes contrários à gestão municipal e, segundo as entidades, configurou uso desproporcional da força em um período simbólico de Natal, momento que deveria refletir convivência pacífica e união da população.
Em nota, a CDL reforça que a 'Guarda Municipal' (como é conhecida a GCM) é patrimônio da cidade e deve proteger todos os cidadãos, independentemente de posição política. A atuação de agentes públicos com o objetivo de constranger pessoas distorce a função da instituição e fragiliza a confiança da população.
As entidades também alertam para a situação precária enfrentada pelos próprios guardas, que lidam com baixos salários e condições de trabalho muitas vezes inadequadas. Segundo a CDL, é inadmissível que profissionais já expostos a desgaste sejam direcionados a cumprir ordens que os colocam em constrangimento público.
A presidente da FCDL-MS, Inês Santiago, destacou que episódios como este extrapolam os limites aceitáveis em qualquer cidade democrática e comprometem o direito constitucional à liberdade de expressão. Ela defendeu uma apuração rigorosa e melhores condições de trabalho para a Guarda Municipal.
O presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Figueiredo, conclamou a sociedade a refletir sobre os rumos que deseja para a cidade, ressaltando a importância do diálogo e do respeito às manifestações pacíficas.











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