A guarnição encontrou o cachorro imóvel, exposto ao calor intenso, magro e cercado por fezes.

Na manhã desta quarta-feira, dia 20, a Polícia Militar de Itaporã foi acionada em resposta a um chamado preocupante de supostos maus-tratos a um animal. O caso envolveu a presidente da Associação de Proteção dos Animais de Itaporã, a senhora Auzenete Claro, que recebeu informações de moradores do bairro Jardim Santa Terra sobre um cachorro que supostamente estava enfrentando condições precárias em uma residência local.
Consta no Boletim de ocorrência que ao chegar ao local, Auzenete confirmou a triste situação do animal e fez contato com a proprietária da casa, uma mulher de 34 anos, que estava a caminho para prestar assistência à associação. Quando a guarnição da Polícia Militar chegou, eles encontraram o cachorro visivelmente debilitado, magro e exposto ao sol. Contudo, o animal estava vivo, como evidenciou um leve movimento de sua cabeça quando os oficiais observaram pela fresta do portão.
A guarnição considerou a possibilidade de autorizar a entrada de Auzenete ou até mesmo pular o muro para prestar socorro ao cachorro. No entanto, receberam a informação de que a proprietária estava a caminho.
Ainda de acordo com o BO, quando a tutora do animal chegou à residência, estava visivelmente nervosa e inicialmente expressou a intenção de processar Auzenete. No entanto, os policiais a aconselharam a abrir o portão para permitir que o animal fosse socorrido imediatamente.
Ao entrarem na residência, a guarnição encontrou o cachorro imóvel, exposto ao calor intenso, magro e cercado por fezes. Infelizmente, após a avaliação, ficou claro que o animal já estava morto. Auzenete, profundamente comovida com a cena, tomou a iniciativa de providenciar o devido tratamento ao cachorro falecido.
Além do cachorro falecido, havia outro animal na residência, que estava próximo ao animal em óbito. A mulher autorizou que Auzenete levasse esse segundo cachorro para a ONG de proteção aos animais.
A guarnição registrou as informações da proprietária, mas optou por não encaminhá-la imediatamente para a delegacia de polícia civil, considerando seu estado emocional abalado. A mulher alegou a necessidade de buscar suas filhas na creche e a falta de alguém que pudesse fazê-lo em seu lugar.
Ela informou às autoridades que o cachorro estava doente e que ela estava tratando dele, apresentando medicamentos, receitas e a carteira de vacinação do animal como evidências de seus cuidados. A guarnição orientou-a a guardar todas as provas para sua defesa futura, se necessário.
Após análise das evidências e consultas com o delegado Ulisses, foi decidido que a mulher será convocada pelas autoridades em momento oportuno para prestar esclarecimentos sobre o incidente, uma vez que não apresentava lesões corporais aparentes no momento.
O caso permanece sob investigação das autoridades locais, com a devida atenção ao bem-estar dos animais envolvidos.
Este incidente serve como um alerta à população de Itaporã, destacando a importância de cuidar adequadamente dos animais de estimação. A Associação de Proteção dos Animais em Itaporã continua vigilante na luta contra o abuso e maus-tratos a animais, buscando responsabilizar aqueles que cometem tais crimes.
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Pamela Santo