Noiva disse que orientou os convidados a fazerem fotos espontâneas e resultado foi melhor do que ela esperava. Fotógrafo também usou rede social para falar das imagens.

A cada clique, a noiva já havia orientado os amigos e familiares: "Façam a pose da quebrada". E o que começou com uma brincadeira, segundo a professora Tatyane Fuji Sonchini, de 24 anos, foi seguido à risca pelos convidados.
O resultado foram fotos divertidas, com direito a depoimento do fotógrafo nas redes sociais e a confissão de que "deram muito trabalho" para o cerimonial do casamento, em Campo Grande.
"Nós nascemos, crescemos e nos conhecemos no bairro Coophavila. Ele foi meu instrutor de academia, até que pegou meu telefone na ficha de cadastro e começamos a conversar. Nossos familiares e amigos de infância, a maioria, são todos da mesma região, inclusive o fotógrafo que me conhece desde muito pequena. Então, na hora do casamento, eu disse pra todo mundo fazer a pose da quebrada, que era ajoelhar um pouquinho e fazer algo com as mãos", disse a noiva.
Segundo Taty, como é conhecida, a maioria das fotos em casamento têm poses semelhantes. "Eu não queria ser robozinho, nós somos muito espontâneos, então, as fotos tinham que mostrar isso. Eu e meu marido passamos o dia fazendo piadas com os amigos, brincadeiras, tudo com muito respeito e os convidados já sabiam do nosso jeito. O resultado foi muito além do que eu esperava, tanto que os fornecedores vieram nos dizer que somos muito animados", relembrou.
O casal, que completa 7 anos de relacionamento no próximo dia 19, pretende continuar morando na região. "Nós queremos ficar aqui por muito tempo, adoramos o bairro. No final do casamento, quem ficou foi conosco pra casa e a festa continuou por lá. Fizemos muito carão, chegamos em uma Kombi toda reformada para o casamento, além de fazer dança surpresa e entrar na igreja com uma mistura de valsa com mercedita", comentou.
O noivo, o também professor Wesley Abbade de Mattos, de 26 anos, fala que a história deles é baseada em muita alegria. "Não tinha como ser diferente, a gente leva a vida daquele jeito mesmo. Nós crescemos na vila, minha mãe continua ali assim como a maioria dos familiares, a nossa história está ali. Olha, acho que quem teve trabalho foi o cerimonial mesmo, porque eles pediam uma coisa e a gente fazia outra", brincou.
O fotógrafo Anderson Vila Marques, de 41 anos, conta que conhecia a noiva desde bebê, já que ele cantava na igreja com um tio dela e participava de ensaios, na casa da família. "O noivo eu conheci no pré casamento e lá já foi uma diversão total com eles. Penso que é uma questão de sintonia com o casal. Na entrevista, eles já adiantaram que queriam curtir muito a festa, então, eu me preocupei em fazer as fotos tradicionais e deixar eles curtirem muito. É corrido, mas, muito bacana", finalizou.
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