Criminosos gerenciavam programas de adolescentes no município.

Casal foragido é procurado por exploração sexual em Bataguassu
Criminosos gerenciavam programas de adolescentes no município. / Foto: Divulgação/Polícia Civil

Darle, de 33 anos e Ronaldo, de 54 anos, estão foragidos da polícia desde o dia 12 de março, em Bataguassu. O casal é suspeito de envolvimento em uma rede de prostituição, que atuava no município

Segundo a Polícia Civil, os dois respondiam em liberdade, após terem sido presos no dia 8 de fevereiro do ano passado, na primeira fase da Operação Força e Pudor, acusados de agenciar diversas adolescentes, inclusive menores de quinze anos, para realizar programas sexuais com clientes, que também eram moradores de Bataguassu.

Na época, segundo o Cenário MS, os investigadores apuraram que o casal possuía um conjunto de fotos das meninas, o qual era chamado de “cardápio”. Tais fotos eram ofertadas aos clientes por mensagens de WhatsApp, de maneira que a dupla intermediava posteriormente o contato entre os clientes e as jovens, cobrando das adolescentes, 1/5 do valor do programa.


O novo pedido de prisão, foi emitido após novas investigações apontarem que, em liberdade, o casal teria, segundo a polícia, passado a subornar as meninas, vítimas da exploração, que eram testemunhas no processo. 

No dia 12 de março deste ano, diante das evidências de que os acusados pretendiam pagar para as testemunhas saírem da cidade no dia de serem ouvidas pela Justiça, e inclusive, teriam orçado um resort em Olímpia (SP), a Polícia Civil desencadeou a Segunda Fase da Operação Força e Pudor. Com os mandados em mãos, os policiais tentaram cumprir as prisões, mas os investigados foram informados antes e conseguiram fugir.

Agora a Polícia Civil pede à população que colabore com as buscas aos foragidos. Segundo o alerta desta quarta-feira (21), quem tiver alguma informação que ajude a encontrar Darle Dina Dominical e Ronaldo Luiz Marques de Andrade, entre em contato pelo telefone ou WhatsApp (67) 3541-1402. As informações repassadas à polícia serão mantidas no mais absoluto sigilo.