A operação que resultou na apreensão das drogas começou após suspeita e denúncia, no início do mês, de remessas feitas via ônibus ao Mato Grosso. 

"Casa-cofre" servia de ponto de distribuição de drogas com aluguel de R$ 2 mil
Cinco pessoas foram presas na noite de quarta-feira em Dourados. / Foto: Osvaldo Duarte/Dourados News

Residência onde policiais civis do SIG (Setor de Investigações Gerais) do 2º Distrito Policial de Dourados encontraram maconha e skunk na noite de quinta-feira (16/11), no bairro Dioclécio Artuzi, funcionava como ponto de recebimento e distribuição dos entorpecentes e rendia a Reginaldo Freitas da Silva, 43, R$ 2 mil a cada remessa como ‘aluguel’ pelo espaço, denominado 'casa-cofre'. 

Ele foi preso junto de outras quatro pessoas numa ação dos investigadores locais com a Delegacia de Regional a Entorpecentes de Cuiabá (MT). Na ocasião, ocorreu a apreensão de 637,7 kg de maconha e 52,6 kg de skunk. 

A foragida da Justiça Simone Barcelos de Matos, 32, moradora no Parque dos Coqueiros , Mateus Bueno Nascimento, 21, que possuía mandado de prisão em aberto, Edicarlos Rodrigues Araújo, 33, e Elisa Aparecida Paz da Silva, 28, residentes na capital mato-grossense, também acabaram autuados. 

A operação que resultou na apreensão das drogas começou após suspeita e denúncia, no início do mês, de remessas feitas via ônibus ao Mato Grosso. 

Os ilícitos eram escondidos em meio a peças. Em uma dessas ações, policiais militares do Getam (Grupo Especializado Tático em Motocicletas) foram acionados e encontraram 186 quilos e 14,5 quilos de maconha e skunk, respectivamente, sendo despachados.

No dia 7 de novembro, uma pessoa foi presa. Trata-se de um homem identificado como Vanderson Souza, que antes esteve na companhia de Simone para tentar encaminhar os objetos com os entorpecentes mais uma vez. 

A partir daí, a polícia começou a monitorar a mulher e na quarta, percebeu o momento que ela e Mateus entraram em um VW Saveiro e se deslocaram até o endereço de Reginaldo. Lá, eles foram abordados no momento que deixavam o imóvel com vários tabletes de drogas. 

Em vistoria na casa, as equipes encontraram mais fardos dos ilícitos. Questionado, o homem relatou que recebia R$ 2 mil para armazenar cada remessa dos entorpecentes com origem do Paraguai e posterior distribuição. 

Na sequência das investigações, chegou-se a Elisa e Edicarlos, que receberiam a maconha e o skunk que estavam no Saveiro para levar até o Mato Grosso. Ambos disseram a polícia que receberiam R$ 3 mil, cada, pelo transporte. 

Todos foram encaminhados à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e autuados em flagrante pelo tráfico.