São 94 tipos de procedimentos cirúrgicos e 66 tipos de exames de média e alta complexidade.

Caravana da Saúde prevê realizar 70 mil cirurgias e 33 mil exames
São 94 tipos de procedimentos cirúrgicos e 66 tipos de exames de média e alta complexidade. / Foto: Ascom/SES

A segunda edição da Caravana da Saúde prevê a realização de quase 70 mil cirurgias e 33 mil exames nos 39 hospitais cadastrados no projeto. Até o momento, 34 cidades sinalizaram que vão participar da iniciativa.

“Vamos aproveitar a capacidade instaladas nos hospitais em todo Mato Grosso do Sul e podemos fazer o mutirão de cirurgias dentro do Programa Opera MS e mutirão de exames dentro do programa Examina MS”, explicou o secretário estadual Geraldo Resende.

Estão planejadas cirurgias em ortopedia, cirurgia geral, otorrinolaringologia, oftalmologia e ginecologia. Entre os exames, destaque para a ressonância nuclear magnética, a tomografia computadorizada e exames invasivos como endoscopia digestiva alta, colonoscopia, entre outros.

“Outros estados já estão de olhos em Mato Grosso do Sul. Estão pedindo, inclusive, o formato do nosso projeto porque haverá um incentivo em recursos repassado para essas unidades hospitalares que, certamente, vão fazer com que adesão seja maior que em processos anteriores. E, logicamente, a gente resolver problemas crônicos que se agudizaram durante a pandemia”, comemora Resende.

Detalhes
Segundo a assessoria da SES (Secretaria de Estado de Saúde), serão realizadas 68.618 cirurgias e 33.002 exames no período de treze meses. São 94 tipos de procedimentos cirúrgicos e 66 tipos de exames de média e alta complexidade.

"Temos muitas pessoas aguardando na fila. Por isso vamos contratar cirurgias e diagnósticos, que são ressonâncias, tomografias, ultrassons, colonoscopia, endoscopia, ou seja, todos os exames parados dentro da regulação", destacou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Para o programa, o Governo do Estado reservou R$ 80 milhões, sendo R$ 60 milhões para as cirurgias eletivas para o exercício de 2021 e 2022 e mais R$ 20 milhões para realização de exames de média e alta complexidade para exercício de 2021.

O retorno das cirurgias eletivas ocorrerá de forma gradativa e organizada, conforme a capacidade operacional de cada unidade hospitalar e região de saúde, não deixando de priorizar o atendimento de urgência e emergência, como também aos casos da covid-19.