Avião deixou Campo Grande e retornou a Brasília nesta segunda-feira.

Bolsonaro deixa Campo Grande após cancelar agenda em Porto Murtinho e passear

Após cancelar agenda em Porto Murtinho nesta segunda-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou Campo Grande por volta das 11h40 em voo na aeronave presidencial que estava na Base Aérea. O presidente desistiu de ir até a fronteira de Mato Grosso do Sul devido ao mau tempo e fez um passeio na Capital, comendo pastel no Mercadão e visitando o CMO (Comando Militar do Oeste). 

Seis viaturas da PM (Polícia Militar), duas dos Bombeiros e mais duas do Choque fizeram a escolta do presidente. Por volta das 11h15, o presidente deixou o quartel em um Siena branco, seguido de mais quatro carros pretos e as oito viaturas em direção à Base Aérea. Em Porto Murtinho, o presidente paraguaio Mario Abdo confirmou que a agenda foi cancelada. 

No CMO, o presidente foi recebido por diversos militares e ficou por cerca de meia hora. Na frente do quartel, alguns militares acompanhavam curiosos a movimentação. 

Agenda
Segundo a Infraero (Agência Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), o avião em que o presidente e sua comitiva estavam precisou vir de Bonito para a Base Aérea da Capital devido ao mau tempo na cidade turística. Daqui, ele iria para Porto Murtinho cumprir a agenda, que conta com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez, além do governador Reinaldo Azambuja e outras autoridades. 

No palco de solenidade, o chefe do Executivo estadual comunicou o cancelamento, dizendo que 'no ano que vem' será feita uma 'grande festa' para lançamento da pedra, com o presidente brasileiro. Não ficou claro se o evento todo desta segunda-feira seria cancelado, uma vez que, há pouco, o presidente do país vizinho publicou em suas redes sociais que a obra começará hoje.

O ato estava marcado para 11h30 em uma tenda instalada às margens do Rio Paraguai, em Carmelo Peralta, do lado paraguaio, e a meia hora de barco de Porto Murtinho, de onde se avista a área escolhida para construção da ponte, de acordo com a assessoria do Executivo de MS.