Bebê estava intubado com mais de 80% do pulmão comprometido

Sarah Vitória Domingues, de apenas 5 meses, morreu por complicações da doença um dia antes de completar 6 meses de vida.
A pequena estava intubada desde o dia 15 de maio na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular em Santos, no litoral paulista.
Sarah estava internada desde o dia 10 deste mês.
Conforme o G1, na data, ela e a mãe, Sameque Vitória Gois, de 22 anos, haviam sido diagnosticadas com o coronavírus.
Nesta sexta-feira (28), Sameque informou que a filha faleceu por complicações da doença na quinta (27), após sofrer uma parada cardíaca.
A criança será sepultada em um cemitério de Santos, nesta sexta-feira, às 9h.
“A Sarinha foi bem guerreira. O ar estava começando a sair do pulmão, já tinha saído 90%, os drenos estavam fazendo efeito, mas, de repente, eles pararam, e foi necessário fazer uma traqueostomia, pois o ar estava comprimindo o coração dela. Mesmo depois da cirurgia, a saturação continuou caindo, e os batimentos também, mas ela foi guerreando a noite toda. Às 4h30, ela sofreu uma parada cardíaca e tentaram reanimar, mas ela acabou falecendo”, explica Sameque.
Durante a internação, Sarah precisou passar por um procedimento cirúrgico de emergência para drenar o ar que vasou dos pulmões para dentro do tórax.
Os drenos tinham como objetivo tratar uma complicação chamada pneumotórax, que contrai o pulmão, fazendo com que ele deixe de funcionar.
Após o falecimento da filha, ela pede que mães e pais fiquem em casa com seus bebês, pois eles não estão imunes de serem infectados pelo vírus.
“Eu acho muito importante as pessoas saberem, porque eu mesma não acreditava que [a Covid-19] poderia acometer as crianças, como acometeu a minha filha. Então, se vocês têm condições de ficar em casa, fiquem, porque nada se compara à dor de perder um filho para essa doença”, desabafa.
“Foi muito sofrido. A gente descia para comer alguma coisa e via praias lotadas, bares, mães andando com bebês da idade da Sarinha no carrinho. Então, eu peço que essas pessoas fiquem em casa, porque elas não sabem o risco que os filhos estão correndo”, finaliza.
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