Conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo, o barco partiu do Gabão, país localizado na costa do Atlântico da África Central, com destino ao Brasil.

Barco que estava na África chega para retirar óleo de navio encalhado no Maranhão
/ Foto: Divulgação | Marinha do Brasil

A embarcação contratada para retirar o óleo armazenado no navio Stella Banner, que está encalhado há mais de duas semanas a cerca de 100 quilômetros do litoral do Maranhão, chega nesta terça-feira, 10, ao local do acidente.

Conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo, o barco partiu do Gabão, país localizado na costa do Atlântico da África Central, com destino ao Brasil. A embarcação Defender é do tipo AHTS (sigla de Anchor Handling Tug Supply), um barco que é usado tanto para reboque e ancoragem de unidades flutuantes de petróleo quanto para o transporte de cargas.

A capacidade de armazenamento da embarcação Defender é de 3.000 mil metros cúbicos. O Stella Banner, no entanto, está carregado com cerca de 4.000 mil metros cúbicos de óleo, ou 4 mil toneladas. Esse óleo é extremamente tóxico e danoso ao meio ambiente. Há ainda 295 mil toneladas de minério de ferro da Vale dentro do navio.

Diante da agitação do mar e do clima, a retirada do óleo do navio – operação conhecida como redebunkering, feita por um sistema de sucção – deve começar na quinta-feira, 12. A previsão dos técnicos é de que esse trabalho demore cinco dias.

O navio foi contratado pela empresa sul-coreana Polaris Shipping, dona e operadora do Stella Banner. Uma quantidade de mais de 300 litros de óleo já foi despejada no mar, mas segundo os técnicos, trata-se de material que estava sobre o convés do navio, e não em seu tanque de combustível, que estaria preservado.

A embarcação mede 55 metros de largura por 340 metros de comprimento, o que equivale à área de mais de três campos de futebol. O calado do barco (profundidade dentro da água) é de 21,5 metros, uma altura similar à de um prédio de sete andares.