Roupas devem ser a escolha da maioria

Baixo movimento em busca de presente para os pais não desanima comerciantes
/ Foto: Foto: Henrique Kawaminami

O Dia dos Pais, comemorado no próximo domingo (13), teve uma procura maior que o ano passado, mas nas ruas do Centro da Capital, muito consumidores ainda estavam sem sacolas. Apesar do cenário, os lojistas estão otimistas. Na tarde desta sexta-feira (11), tinha comerciante comemorando o dobro de vendas enquanto outro estava no caminho para um saldo positivo.

Mesmo próximo do Dia dos Pais, na 14 de Julho e redondezas, as pessoas mais olhavam vitrines do que saiam com sacolas. Apesar do movimento, o gerente de uma loja de roupas, Fernando Fantoni Garcia, comemora as vendas deste ano se comparado com 2016. “Dobrou o número de vendas aqui na loja”, disse.

Segundo o gerente, a procura aumento nesta semana, com a aproximação da data comemorativa. “O pico [de procura] foi nesta semana. Começou mais na quarta-feira”, comentou, mostrando que o consumidor ainda tende a deixar as compras para última hora.

A mesma percepção teve um gerente de uma loja de calçados na mesma região. Para Marco Antônio, ainda deve aparecer alguns consumidores neste fim de semana. “As pessoas deixam muito para última hora. Neste fim de semana, ainda deve vir muita gente”, contou.

Sobre as vendas, o gerente contou que a expectativa de aumento nas vendas gira em torno de 20% e que “já está sendo cumprida”. As promoções são o grande atrativos para os clientes, mas mesmo com tantas ofertas, o consumidor continua pesquisando para garantir a economia.

É o caso da cozinheira Terezinha Rodrigues, 51 anos, que estava no Centro com a filha em busca do preço mais baixo para presentear o marido. “Estamos pesquisando para comprar no fim da tarde”, disse. Pra ela, os preços estão “na média”. Mas a filha, Laine Francini, 23 anos, continuava indecisa sobre o presente do pai. “Tem tanta coisa, roupa, perfume, estou pesquisando ainda”, disse.

Outra consumidora que estava em busca de preços mais baixos era a artesã Valdelina Ajala, 50 anos, que estava avaliando o que levar para o pai e o tio. “Eu vou pelas promoções”, comentou.

Pesquisa Fecomércio

O número maior de dinheiro em circulação do que o registrado no ano anterior devido ao aumento do valor dos presentes. De acordo com a IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS), o Dia dos Pais deve movimentar R$ 153,21 milhões no Estado enquanto na Capital, o montante é de R$ 33 milhões.

Entre os presentes mais procurados para este ano estão as roupas (37%) seguido de perfume (16%), carteira ou cinto (15%).