Netanyahu afirmou que lançaria nova ofensiva para desfazer fortificações militares do Hamas
Seis jornalistas foram mortos por ataques israelenses na Faixa de Gaza na noite do último domingo (10), segundo o canal Al Jazeera. Cinco deles trabalhavam na televisão do Catar, enquanto o sexto repórter era freelancer. Todos estavam em uma tenda perto do Hospital Al-Shifa, que também confirmou as mortes.
Ainda no domingo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que lançaria uma nova ofensiva para desfazer as fortificações militares do Hamas em Gaza.
Uma das vítimas, o jornalista Anas Al-Sharif, de 28 anos, era acusado por Israel de ser um terrorista disfarçado e liderar uma célula do Hamas que teria lançado “lançou ataques com foguetes contra civis israelenses e tropas das Forças de Defesa de Israel”.
No entanto, o CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas) afirmou que o repórter estava sendo alvo de “uma campanha de difamação militar israelense”, assim como a ONU (Organização das Nações Unidas) classificou as acusações como “ataques online e acusações infundadas”.
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