Instituto Nacional de Criminalística vai tentar extrair dados do aparelho do deputado federal, apreendido durante a Operação Tracker.

Após Trutis negar senha, Polícia Federal manda celular apreendido para perícia em Brasília

A Polícia Federal em Mato Grosso do Sul mandou um celular de Loester Trutis (PSL-MS) para o Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília (DF), a fim de extrair os dados contidos no aparelho. O setor técnico-científico da superintendência regional não conseguiu acessar as informações, pois o deputado federal se negou a fornecer a senha quando o smartphone foi apreendido, em dezembro passado, durante a Operação Tracker.

A segunda perícia foi um dos motivos que levaram o delegado da Polícia Federal Glauber Fonseca de Carvalho Araújo a pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prorrogação do prazo das investigações sobre o suposto atentado contra Trutis. O despacho com o pedido foi assinado no último dia 6 e consta no quarto volume do inquérito que implica o deputado em falsa comunicação de crime, dano e disparo de arma de fogo.

Segundo laudo elaborado na superintendência regional da PF, a perícia só conseguiu extrair mensagens de texto promocionais do celular apreendido, uma vez que “não dispõe de recursos materiais para a realização do desbloqueio e dos exames periciais necessários”. Os agentes esperam que a diretoria técnico-científica do Instituto Nacional de Criminalística destrave o aparelho para coletar os dados.