Universidade também afirmou ter aumentado a freqüência dos ônibus até blocos mais afastados e que está realizando estudos para resolver falta de lanchonetes.

Após protesto, UFMS promete entregar passarela na segunda
Equipes trabalham para liberar acesso até segunda-feir a (19) / Foto: Marina Pacheco

A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) se pronunciou sobre o atraso na entrega da passarela que cruza o Lago do Amor, permitindo o acesso de alunos de blocos mais afastados ao corredor principal, e prometeu liberar o local na próxima segunda-feira (19).

Segundo informou a universidade, por meio da assessoria de comunicação, a interdição foi necessária para que melhorias pudessem ser feitas, pois o caminho improvisado apresentava risco de queda. “A última manutenção no local foi realizada há mais de dez anos”, relata a nota.

A falta da ponte vem causando transtornos para alunos de ao menos quatro cursos - economia, turismo, administração e química - que dependem do acesso para conseguir chegar a tempo de assistir aula. O atraso na entrega da passarela chegou a motivar um protesto, na manhã de ontem (14).

Cerca de 30 estudantes fecharam a entrada de um dos blocos e impediram o acesso de carro até o local. Com cartazes, o grupo pediu pelo fim da reforma e a liberação do espaço. Entre as justificativas, os acadêmicos afirmaram que ficam limitados para conseguir assistir aula, por conta do longo caminho até o bloco.

“Eles até disponibilizam um ônibus para os alunos, mas ele passa de hora em hora e está sempre muito lotado, porque além do pessoal que já estuda aqui, tem os alunos dos cursos que os laboratórios ficam desse lado do campus”, revelou ao Campo Grande News uma acadêmica do curso de economia, de 19 anos, que não quis se identificar, durante o protesto. “Tem dias que a gente precisa sair mais cedo, porque a aula acaba meio-dia e o ônibus passa 11h40”, completou.

Questionada, a UFMS afirmou que aumentou a freqüência dos ônibus, que agora passam a cada trinta minutos. Quanto à falta de lanchonetes no bloco em questão, a nota enviada pela universidade afirma que a Pró-reitoria de Administração e Infraestrutura realiza, atualmente, estudos de viabilidade para resolver o assunto.

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