Conversa entre presidente da Câmara e petista já é vista como um passo importante para uma aproximação em 2026.
Aliados de Hugo Motta já veem o presidente da Câmara mais disposto a compor com o governo após derrotas da semana passada, quando o paraibano não conseguiu emplacar as cassações de Glauber Braga e Carla Zambelli.
Os protestos de domingo colocaram Motta como protagonista da campanha popular “Congresso Inimigo do Povo”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o momento de baixa do chefe do Legislativo e o chamou para uma conversa no domingo. O objetivo era aparar arestas e alinhar votações consideradas prioritárias pelo Palácio do Planalto na reta final do ano.
Ambos estavam em pé de guerra desde que Motta escalou Guilherme Derrite, auxiliar de Tarcísio de Freitas, para relatar o PL Antifacção. A votação do PL da Dosimetria na semana passada azedou ainda mais o clima entre os dois.
O encontro de domingo serviu, segundo fontes, para discutir a relação. Os dois trocaram críticas, mas também acenaram para uma trégua diante da sinalização de Motta de que votaria medidas essenciais para que o Executivo não precisasse fazer um contingenciamento robusto no Orçamento do próximo ano.
Entre segunda e terça, o presidente da Câmara já entregou os principais compromissos que selou com o petista no fim de semana, abrindo caminho para uma melhora no relacionamento.
Interlocutores de Motta admitem que há muito a ser consertado na relação, mas pontuam que há disposição em consolidar uma recomposição em pleno ano eleitoral.











Olá, deixe seu comentário!Logar-se!