Ricardo Barros lançou novas metas de combate ao excesso de peso. Envolvimento dos homens na alimentação dos filhos não foi citado.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, apresentou nesta terça-feira (14) novas metas para combate à obesidade no Brasil. Ele citou, para explicar o aumento de peso durante a infância no Brasil, que as crianças são "muito atraídas pela alimentação processada" e que "as mães não ficam em casa e as crianças não têm a oportunidade de acompanhá-las, como era antigamente, nas tarefas diárias".
Barros, no entanto, não falou na necessidade do envolvimento dos homens na alimentação de seus filhos.
“Eu queria falar um pouco do fato de a criança não saber cozinhar. As mães não ficam em casa e as crianças não têm a oportunidade de acompanhar, como era antigamente, a mãe nas tarefas diárias, na preparação do alimento. E isso vai ficando cada vez mais distante, a capacidade de pegar um alimento natural e saber consumir”, disse.
Ele ainda disse que deve discutir com o ministro da Educação, Mendonça Filho, uma forma de o Ministério da Saúde oferecer aos alunos de escolas públicas campanhas para estimular o consumo de alimentação saudável. Ele volta ao assunto da participação materna, e diz que as muitas crianças não podem ficar "em casa com suas mães e não têm oportunidade de descascar os alimentos".
"Isso vai permitir que as crianças sejam orientadas nessa questão da alimentação, no exercício físico e a qualificar a manipular os alimentos. Muitas delas não ficam em casa com suas mães e não têm a oportunidade de aprender a descascar os alimentos".
Metas contra a obesidade
Barros apresentou três novos compromissos do governo para diminuir a obesidade no Brasil. As metas da pasta fazem parte dos eventos da Década das Ações das Nações Unidas para a nutrição, que visa o acesso universal a dietas mais saudáveis e sustentáveis para os países da América Latina e do Caribe.
As metas do governo são:
- Deter o crescimento da obesidade na população adulta até 2019;
- Reduzir em 30% o consumo de refrigerantes e sucos artificiais;
- Aumentar em 17,8% o consumo de frutas e hortaliças.
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