Homem já havia sido preso no Paraguai por estuprar a própria filha.

Amigo da família dava bonecas e lanches como presentes para estuprar criança

Mesmo depois de ter sido preso no Paraguai por estuprar a própria filha, um homem de 39 anos cometeu o mesmo crime em Mato Grosso do Sul contra uma menina, filha de amigos do autor. Ele fotografou a criança seminua e a estuprou. 

O homem conhecia a família há dois anos, quando cometeu o crime em março de 2020, ao levar a menina até uma padaria para comprar pão com a permissão da mãe, que confiava no autor. Durante o trajeto, o homem desviou o caminho e foi até uma oficina mecânica.

Na oficina, ele levou a criança até um quarto e a deixou seminua passando as mãos em seu órgão genital. Ele ainda fez fotos das partes íntimas da criança e beijou as suas nádegas. Após isso, o autor pediu para a criança não contar o ocorrido para ninguém, quando saíram, então, da oficina e foram até uma loja, onde o homem comprou duas bonecas, e depois foram até a padaria, onde ele comprou leite e lanche antes de retornar para a casa.

Quando preso, ele confessou parcialmente os crimes perante a autoridade policial. O homem disse ter fotografado a menina, mas sem deixar que seu rosto aparecesse e nega ter beijado as nádegas da vítima. 

Ele ainda confessou já ter sido preso na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, por crime sexual cometido contra sua própria filha, e que danificou seu celular para eliminar as provas do crime. O autor acabou condenado a 14 anos e 4 meses de reclusão, regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade. 

Mas um acórdão reduziu a pena-base em razão da neutralidade da moduladora da culpabilidade, ficando a pena definitiva em 13 anos e 4 meses.