Dom era o principal alvo da operação desencadeada pela PF na sexta.

O megatraficante de drogas Antônio Joaquim Mota, também conhecido como Motinha ou Dom, conseguiu fugir de operação da Polícia Federal na sexta-feira (30/6). Ele era o principal alvo da Operação Magnus Dominus, desencadeada em Mato Grosso do Sul e outros dois Estados contra grupo paramilitar que atua na região.
De acordo com o portal G1, uma fonte ligada à investigação disse que dois dias antes da ação a informação sobre a operação vazou e chegou a Dom, que estava em uma propriedade rural na região de fronteira com o Paraguai. Na quinta-feira, véspera da ação, um helicóptero pousou no lado paraguaio da fazenda, e o traficante fugiu do local.
A Polícia Federal suspeitam que a operação tenha sido vazada por autoridades paraguaias, que rebatem o caso, afirmando que apenas os agentes brasileiros sabiam da ação, conforme o G1.
Antônio Joaquim Mota é o atual líder do chamado "clã Mota", uma família que começou na criminalidade nos anos 1970. Ele é a terceira geração de uma organização criminosa e que já atuou no contrabando de café, de cigarros, de eletrônicos e que agora, se especializou no tráfico internacional de drogas, com grande influência no Paraguai e na região de fronteira com o Brasil.
Antônio Joaquim Mota, inclusive, se autodenominou Dom, segundo a Polícia Federal, em referência a Dom Corleone, o chefe da família criminosa mais poderosa na trilogia “O Poderoso Chefão”.
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!