Reginaldo Souza Gomes morava sozinho e polícia suspeita de crime de latrocínio.

Agente de Unei é encontrado morto dentro de casa em Corumbá
Corpo estava em estado avançado de decomposição. / Foto: Reprodução / Diário Corumbaense

O servidor público, Reginaldo Souza Gomes, de 45 anos, foi encontrado morto, na manhã desta sexta-feira (03), na casa onde morava, na Rua Marechal Floriano, no bairro Nova Corumbá, em Corumbá, a 426 quilômetros de Campo Grande. Corpo estava em avançado estado de decomposição.

Reginaldo era agente na Unei (Unidade Educacional de Internação) Pantanal e morava sozinho. A ausência dele no trabalho levou policiais até a casa do agente.

Segundo o Diário Corumbaense, como o agente morava sozinho, resolveram perguntar para vizinhos, que informaram que a vítima não era vista desde quarta-feira (1°), dia em que tinha recebido o pagamento de salário. A colega de trabalho, então, acionou o 190 solicitando apoio policial.
Guarnição da PM abriu o portão da casa e chegou próximo ao quarto de onde exalava o forte odor, e mesmo com dificuldade de aproximação, devido a dois cães de grande porte, viram um homem caído no chão.
O delegado da Polícia Civil, Jean Castro, e a perícia da Polícia Científica foram chamados. Na residência, os móveis estavam revirados e durante verificação, foi dada falta de uma motocicleta, uma máquina nova de lavar roupas, dois aparelhos de TV, um de 55 polegadas, outro de 32" e um celular.

Os vizinhos revelaram que os cães, que estavam na casa, são bravos e alguém desconhecido, dificilmente conseguiria entrar na casa sem causar alarme.

Ainda conforme o site, o delegado Jean, que é titular do Cartório de Homicídios, disse que o caso pode se tratar de latrocínio. “Vamos aguardar o laudo sobre a causa da morte dele, pois temos que ter a informação se no dia que ele faleceu subtraíram os objetos, ou se morreu por causa natural e entraram para furtar depois”, explicou o delegado.

A autoridade policial frisou que na casa não havia sinais de arrombamento. “Então, é possível que a pessoa que tenha feito isso, era de confiança da vítima. Mas são pontos que precisamos investigar”, completou o delegado.