Aeronáutica atribui acidente que matou Campos a falhas humanas
Algumas das poucas partes que restaram da aeronave que caiu em Santos com o presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE) / Foto: EFE/SEBASTIÃO MOREIRA

Antes de chocar-se contra o chão em Santos, no litoral paulista, o avião que levava o então candidato à Presidência Eduardo Campos voava em potência máxima, embicado a 70 graus em direção ao solo. Esse quadro foi decorrência de "desorientação espacial" do piloto, que acelerava acreditando estar subindo, é o que concluiu investigação da Aeronáutica, segundo reportagem do jornal Estado de S. Paulo, publicada nesta sexta-feira (16).

De acordo com o Estadão, as investigações serão divulgadas no início de fevereiro, e concluem que o acidente que matou sete pessoas em agosto de 2014 aconteceu por falhas do piloto Marcos Martins: falta de treinamento para aquela aeronave, pegar um "atalho" para descer mais rápido em Santos e operação dos aparelho fora da recomendação do fabicante após abortar uma tentativa de pouso.

O irmão de Campos, o advogado Antônio Campos, afirmou em nota que é "prematura a conclusão noticiada", afirma reportagem de O Globo.