Empresa foi lacrada durante fase da Omertà.

Advogado tenta recurso na Justiça para reabrir Pantanal Cap antes de sorteio

Às 23h33 de quarta-feira (2), Advogados que respondem pela Fena Consultoria e Assessoria Empresarial, a Pantanal Cap, tentaram mandado de segurança criminal para reabrirem a empresa. O prédio localizado no Itanhangá Park foi lacrado mediante decisão judicial, da 3ª Vara Criminal, durante a sexta fase da Operação Omertà, “Arca de Noé”.

No pedido, os Advogados relatam que a juíza Eucélia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal, determinou a suspensão das atividades econômicas e financeiras da Pantanal Cap. Isso, após pedido feito pelos promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), sob argumento de que a empresa tem relação com o jogo do bicho.

Além disso, foram bloqueadas contas da empresa no valor de R$ 18.250.000. Para a defesa, os argumentos são “incabíveis” e a decisão da juíza teria sido arbitrária. Além de outros argumentos, os Advogados alertaram ao fato de que outras empresas funcional no local, bem como o gabinete do deputado Jamilson Name, também alvo da operação.

Segundo os Advogados, não há qualquer ligação entre tais empresas e a Pantanal Cap, objeto das investigações. “A decisão ultrapassa os limites da legalidade”, afirmam. Por isso foi pedida liminar para que as atividades sejam retomadas e o lacre seja removido para posteriormente a decisão ser definitivamente cassada.

No plantão, o Desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso relatou que a Fena tomou conhecimento da suspensão das atividades na manhã de quarta-feira. No entanto, as atividades não seriam retomadas durante a noite ou a madrugada e, por isso, não se trata de uma liminar a ser apreciada pelo plantonista.

O pedido foi redistribuído por sorteio na manhã desta quinta-feira (3) e agora está na 2ª Seção Criminal para que seja dada a decisão.