O acusado estava foragido do Presídio Militar de Campo Grande desde o dia 22 de março.

Advogado foi preso, de novo, após invadir casa de ex-mulher e ameaçá-la
O acusado estava foragido do Presídio Militar de Campo Grande desde o dia 22 de março. / Foto: Reprodução / vídeo

O advogado de 37 anos, foragido desde o dia 22 de março do Presídio Militar de Campo Grande, foi preso no último sábado (27), em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, após invadir novamente a casa da ex-mulher, ameaçar com arma de fogo e trancá-la no quarto por 4 horas.

Conforme a delegada Elisângela Ferreira Cristaldo, titular da 1ª Delegacia de Polícia do município, depois de várias diligências em busca do autor, mas sem sucesso, a vítima entrou em contato com a polícia informando que o advogado havia invadido a residência dela. "Ele arrombou a casa, aguardou a vítima chegar do serviço e a ameaçou com uma arma. A deixou trancada no quarto por umas 4 horas e só no fim da manhã, quase perto do almoço, por volta das 11h, ele libertou ela e fugiu de táxi".

Depois dessas informações, foram feitas buscas no escritório de advocacia e na casa da irmã, onde foi encontrada a mochila do autor com três munições de calibre 38. No decorrer das investigações, os agentes encontraram o advogado hospedado em um hotel, no Paraguai. Ele foi transferido para o Brasil e ficará sob custódia em Ponta Porã.

Violência doméstica - No dia 23 de fevereiro deste ano, o advogado foi preso por invadir, empunhando uma arma de fogo, a casa da ex-companheira em Ponta Porã. Na ocasião, a vítima contou à polícia que manteve relacionamento com o advogado, mas resolveu se separar em razão da agressividade dele e por ter confirmado que o homem havia estuprado a sua filha, quando a menina tinha 12 anos.

O nome do advogado só foi preservado pela reportagem para garantir que as vítimas não sejam identificadas, principalmente a adolescente, como preconiza o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). 

Em outubro de 2022, o advogado já havia sido preso pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) por atirar e furar bloqueio de manifestantes na BR-060 em Sidrolândia, mas pagou fiança e foi liberado logo depois. À época, com o homem foram apreendidos um canivete, uma pistola e 48 munições de marca variada.