Vítima dormia na varanda de um estabelecimento comercial quando foi atacada com várias facadas.
Sidicleiton Barbosa da Silva, conhecido como ‘Sorveteiro’ foi condenado a 18 anos de prisão por matar a facadas o morador de rua Ramão Inaldo Valdez Ayala, de 59 anos. Crime ocorreu no dia 10 de outubro de 2021 na varanda de um estabelecimento comercial localizado na Rua Benjamin Constant, na região central de Rio Brilhante, a 161 quilômetros de Campo Grande.
De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual com base no inquérito policial conduzido pela delegacia de Polícia Civil de Rio Brilhante, Sidicleiton viveu um período em situação de rua e nesse período conviveu com a vítima conhecida como Naldinho”, porém os dois nutriam inimizade devido a desentendimento que tiveram no passado.
Conforme o site Rio Brilhante em Tempo Real, consta que no dia do crime por volta de 5h40 da manhã o acusado encontrou um grupo de pessoas ingerindo bebida alcoólica na varanda do comércio e teria perguntado sobre o paradeiro de Naldinho. A vítima dormia em um pedaço de papelão na varanda quando foi atacado com várias facadas.
“O denunciado não deu nenhuma possibilidade de defesa a “Naldinho” pois aproveitou seu estado de embriaguez e começou a golpear a vítima enquanto ainda estava no chão, desferindo pelo menos 18 golpes de no tronco, abdômen e costas, que foram causas eficiente de sua morte, conforme descrito nos laudos periciais” diz trecho a denuncia do MP.
Ainda de acordo com a denúncia, o acusado “agiu com absurda agressividade e violência que causou extremo e desnecessário sofrimento à vítima, pois efetuou grande número de golpes de faca, por vezes com movimentos de vai-e-vem com a faca no interior do corpo da vítima, fazendo com que seus órgãos internos ficassem expostos. Por fim com a vítima completamente imóvel no chão desferiu dois chutes contra a cabeça de “Naldinho”.
Ainda conforme o site, o Ministério público denunciou Sidicleiton pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo torpe, recurso que dificultou a defesa do ofendido e meio cruel.
O Conselho de Sentença reconheceu a autoria e materialidade do crime de homicídio acolhendo as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Ao final do júri a juíza Monique Rafaele Antunes Krieger fixou a pena em 16 anos e seis meses de reclusão com início do cumprimento da pena em regime fechado. Sidicleiton está preso desde a época do crime na penitenciária de Rio Brilhante.
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