Crime ocorreu na madrugada do último domingo, em Campo Grande.

Acusado de esfaquear motorista de aplicativo se entrega e se diz arrependido
Caso foi registrado na Defurv. / Foto: Silas Lima

Um jovem, de 19 anos, se apresentou na Defurv (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Furtos e Roubos de Veículos), em Campo Grande e confessou ter ferido a facadas um motorista de aplicativo, de 34 anos, na madrugada do último domingo (25).

Na ocasião, o motorista foi atacado com vários golpes de facas desferidos pelo passageiro, que em seguida fugiu levando o carro da vítima. O veículo foi recuperado na noite seguinte, abandonado no Jardim São Conrado.

Investigadores foram até ao hospital e colheram depoimento da vítima, que segundo ela, teria sido acionada via aplicativo para uma corrida e, ao chegar ao destino, os passageiros não tinham dinheiro para pagar, o que deu início a uma discussão entre o motorista e um dos passageiros, que se alterou e logo passou a ataca-lo com uma faca. 

A vítima só conseguiu se salvar porque os demais passageiros interviram e impediram que os ataques continuassem. O autor das facadas fugiu do local, levando o veículo e outros pertences pessoais da vítima.

A investigação, então, identificou a contratante da corrida, uma menor, que relatou ter feito o chamado a pedido de um amigo. Os policiais, então, identificaram os amigos, dentre eles o autor das facadas, um rapaz de 19 anos. Ele não foi localizado, porém testemunhas ouvidas relataram tê-lo visto ensanguentado horas após os fatos. Além disso, verificou-se que ele residia a cerca de uma quadra do local onde o veículo foi abandonado, reforçando a suspeita sobre ele.

Perseguido, o autor resolveu se apresentar na DEFURV, já acompanhado de seus advogados, ocasião em que foi interrogado pelo Delegado responsável pela investigação, Caio Macedo. Ele confessou o crime e alegou estar arrependido. Ele foi indiciado pelo crime de latrocínio na forma tentada.

Agora, a investigação deverá ser concluída nos próximos dias e encaminhada para o Ministério Público, que decidirá se ele deverá ser processado ou não.