O vigilante Celso de Jesus Gomes  de 40 anos morreu com um tiro na testa no momento em que trocava de plantão com um colega de trabalho por volta das 15 horas no banco Itaú localizado na Avenida Coronel Antonino em Campo Grande.

O colega de profissão de Celso, que também tem 40 anos, terminava sua jornada de trabalho e iria entregar o revólver calibre 38 utilizado na segurança. O vigilante disse à polícia que a arma escorregou de sua mão, caiu ao solo e disparou acidentalmente.

O tiro acertou a testa de Celso de Jesus. O local onde ocorreram os fatos fica próximo de uma cozinha no interior da agência onde clientes não têm acesso.

No momento em que a Polícia Civil chegou ao local, uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) atendia a vítima. Também consta no boletim de ocorrência, que o vigilante que iria passar a arma estava sentado em um banco.

A arma foi encontrada embaixo deste banco, com o tambor aberto. Segundo o registro policial, o revólver caiu a 1,5 metros de onde estava a vítima.

Uma funcionária que estava dentro da coxinha disse que não viu o momento do tiro, somente escutou um barulho muito alto. Ao sair da cozinha, ela viu a vítima na sua frente, ainda de pé, caindo lentamente ao solo escorando na parede do corredor.

O delegado da Depac Centro, Alberto Luiz Carneiro da Cunha de Miranda foi ao local da ocorrência e determinou a realização de teste residuográfico no vigilante que iria entregar o revolver.

Segundo a Santa Casa, a vítima chegou ao Pronto Socorro por volta das 17 horas transportada pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e assim que deu entrada teve uma parada cardiorrespiratória e foi reanimado pela equipe médica.Minutos depois, ainda segundo o hospital, Celso teve uma segunda parada, não resistiu e morreu.