Na noite do dia 6 de junho de 1969, a luz da sala encontrou no corredor o rosto de um recém nascido ainda embrulhado em trapos e com o cordão umbilical. Por volta das 8h da noite, quando a irmã mais velha voltava das aulas de francês, a "trouxinha" no batente de casa foi iluminada pelo abrir da porta. Há 46 anos essa cena não sai da cabeça da família Salamene. Mistério que eles buscam resolver num final feliz. Foi assim que Carlinhos, o caçula, sambista e auxiliar contábil chegou aos pais e às três irmãs.
A casa na 13 de Maio, onde antigamente era o número 1.851, tinha um corredor e se entrava pela garagem. A porta da frente ficava na lateral e por costume, Heloísa, a filha mais velha, rodeava para entrar pelos fundos. A exceção foi naquela noite, depois de ver "aquela coisinha estranha".
"Eu bati na porta da frente e a minha mãe abriu. Bateu a luz e a gente viu que era uma criança. Aí imagina? Minha mãe assustou tanto, saiu gritando uma vizinha nossa. Sentei e peguei ele no colo. Todo mundo ficou encantado", conta hoje a professora Heloísa Helena Calzolaio, de 69 anos.
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!