Os EUA e o Paraguai assinaram um acordo de segurança que ajuda a explicar como Washington está redesenhando sua presença na América Latina e por que o Cone Sul entrou de vez no radar da Casa Branca.
O pacto, chamado de Acordo de Estatuto de Forças, cria a base legal para que militares do Departamento de Defesa dos EUA atuem em território paraguaio.
Não significa base militar permanente nem tropas fixas, mas abre espaço para treinamentos conjuntos e operações de segurança. Na prática, é uma autorização para cooperação militar no país.
O contexto explica a pressa. O Paraguai virou uma rota estratégica do narcotráfico, abriga células do PCC e está no entorno da Tríplice Fronteira, área monitorada por suspeitas de atuação do Hezbollah.
Mas o pano de fundo está aqui…
Esse movimento se encaixa diretamente na nova Estratégia de Segurança Nacional do governo Trump, que prevê uma reorientação militar para a América Latina e resgata elementos da Doutrina Monroe aquela que você estudou na escola.
Indo além da segurança, existe a geopolítica. Washington quer conter o avanço da China na região, onde Pequim já investe em infraestrutura, logística e projetos estratégicos. No fim, a medida é mais uma forma dos EUA “marcar território” por aqui.











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