Você se irrita quando um colega de trabalho mastiga uma maçã ou come um biscoito?
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Você é daquelas pessoas que não suportam o barulho de um colega no trabalho mordendo uma maçã ou comendo um pacote de biscoitos? Então saiba que você pode ser um gênio.

O fato de a pessoa ser excessivamente sensível ao som poderia ser a chave para a criatividade de gênios como Charles Darwin, Franz Kafka e Anton Chekhov, revelou uma pesquisa.

Psicólogos acreditam que a possibilidade de impedir a entrada de informações sensoriais irrelevantes poderia estar fortemente ligada à criatividade.

Pessoas que se incomodam com sons de mastigação de uma maça, biscoito ou afins, e perdem a concentração em uma atividade, podem consideradas como gênio.

Os especialistas citam o escritor francês Marcel Proust, que usava tampões de ouvido além de forrar em seu quarto uma cortiça para bloquear o ruído, enquanto trabalhava.

Darwin e Chekhov também eram conhecidos por se queixaram sobre como eles achavam difícil filtrar o ruído.

Cientistas acreditam que esta distração poderia acontecer mais rapidamente e involuntariamente nos cérebros de gênios.

Os resultados, publicados na revista Neuropsychologia, sugerem que, pessoas com aflição podem ser mais fáceis de pensar criativamente, já que a mente é capaz de se concentrar em uma ampla gama de coisas ao mesmo tempo.

Especialistas notaram as ligações entre a capacidade das pessoas para filtrar estímulos irrelevantes de áudio e como eles estavam ligados à capacidade de pensar.

Em testes de 100 pessoas, foram fornecidas soluções para cenários, com o desafio de chegar com o maior número de respostas originais quanto possível.

Concluiu-se que houve uma forte ligação entre criatividade e ser ruim em filtrar sons irrelevantes.

Darya Zabelina, um aluno de doutorado de psicologia da Universidade Northwestern, em Illinois (EUA) disse: “Se canalizarmos na direção certa, essas sensibilidades podem tornar a vida mais rica e significativa, dando experiências de mais sutileza.”