O cantor e compositor foi condenado a mais de 9 anos de prisão pelo crime hediondo.
Vítima de estupro, Rita de Cássia Corrêa, a mulher que denunciou o músico Leandro Lehart, do grupo Art Popular contou ao Fantástico, programa da TV Globo, que o músico agiu com brutalidade, defecou em sua boca contra a sua vontade, e a deixou em cárcere privado.
Ela contou ao repórter Valmir Salaro que sofreu um abuso grotesco e repugnante, que destruiu a vida dela.
Conforme o g1, Leandro foi condenado a mais de 9 anos de prisão por estupro e cárcere privado e pode recorrer em liberdade. Ele nega as acusações.
A vítima afirmou durante entrevista que havia se encontrado com o cantor algumas vezes, e que tinha tido relação sexual consentida. Porém, no dia do estupro, Leandro a chamou para ir ao banheiro, e lá, mesmo ela se recusando a realizar o fetiche dele, ele teria a contido e cometido o ato escatológico.
Rita conta que cerca de seis meses depois daquela noite, em 2020, Leandro Lehart a procurou novamente.
Fantástico: O que você falou para ele?
Rita: Todo sofrimento que ele havia me causado. No primeiro momento, ele negou tudo. logo após, eu acho que ele se conscientizou e voltou atrás. Assumindo a sua culpa numa confissão.
Leandro escreveu: "Se te humilhei sexualmente e você está nessa situação, eu assumo isso. Com muita vergonha mas assumo. porque fiz isso com uma mulher, em troca do meu prazer. Fui egoísta”.
O músico também pediu perdão e disse: "Se você se sentir no direito de me denunciar, faça. Não ficarei chateado”.
Rita: Tentando ali amenizar, fingir que era meu amigo, que eu iria sair dessa com a ajuda dele. Tentando ali me comprar com pequenos valores.
A vítima afirma que o cantor chegou a fazer depósitos em sua conta bancária de R$ 900, R$ 400 e R$ 200.
Em outubro de 2020, cerca de um mês depois de ter mandado as mensagens de texto para Rita, Leandro registrou um boletim de ocorrência. O músico alegou que os pedidos de ajuda, por parte dela, "passaram a ter conotação de chantagem ou extorsão".
A vítima só denunciou o caso em 2021 durante o tratamento psiquiátrico em uma Organização Não Governamental que ajuda vítimas de estupro.
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