Ele nasceu com Síndrome de Apert e tem os dedos das mãos e dos pés colados.

Vítima de bullying, menino de 13 anos tenta cirurgia nas mãos e nos pés em MS
Menino tem 13 anos e precisa fazer cirurgia nos dedos das mãos e dos pés. / Foto: Foto cedida pela família

A moradora do município de Aquidauana, Fátima de Aparecida, de 57 anos, segue sua luta para conseguir a cirurgia para o filho de 13 anos, que é portador da síndrome de Apert, uma doença genética que causa a fusão dos ossos do crânio, das mãos e dos pés.

Vitor, o filho de dona Fátima, nasceu com os dedos com os dedos das mãos e dos pés colados, e apenas uma cirurgia poderá corrigir a deficiência.

Em julho, a reportagem do TopMídiaNews contou a história do garoto, que ainda na infância foi impedido pelos médicos de fazer a cirurgia por conta de outros problemas de saúde que ele havia adquirido naquela ocasião.

“Ele era muito pequeno, tinha muitos problemas de saúde, como a hidrocefalia, problema no coração, dentre outros. Aí os médicos recomendaram que ele não fizesse a cirurgia naquela época, porque corria o risco do menino adquirir outros problemas de saúde. Eu também tinha muito medo que ele fizesse essa cirurgia”, contou a mãe.

Com o passar do tempo, ele começou a estudar e, na escola, os colegas começaram a fazer brincadeiras preconceituosas (bullying). Ele começou a se entristecer até ao ponto de não querer mais estudar.

Agora com 13 anos, o menino pede todos os dias para que a mãe o ajude a conseguir uma cirurgia. A vergonha dos amigos está próxima ao insuportável.

Na ocasião, a reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para saber sobre a situação do menino e se havia a possibilidade dele fazer a cirurgia pelo SUS (Sistema Único de Saúde). 

A instituição informou que não havia nenhuma solicitação aguardando agendamento para este paciente no sistema de regulação de Campo Grande e orientou a família a buscar unidade de referência no município de domicílio para fazer a atualização do quadro do paciente e, assim, dar continuidade no tratamento dele.

Após a divulgação da primeira reportagem sobre o garoto, dona Fátima disse que uma equipe do deputado federal Geraldo Resende chegou a entrar em contato com a família, para saber mais informações e tentar ajudar, mas desde então não deram um retorno.


Ela disse, ainda, que uma equipe da Secretaria de Saúde de Campo Grande entrou em contato para tentar ajudar o menino, mas desde então não tiveram mais um retorno.

Dona Fátima está seguindo as orientações da Sesau e já está providenciando junto as unidades de saúde de Aquidauana uma tentativa de conseguir encaminhamento para fazer o tratamento do filho em Campo Grande.

A reportagem entrou em contato com a assessoria do deputado Geraldo Resende e também com a Secretaria de Saúde e aguarda uma resposta.