A vida dos moradores do final da Rua Presidente Delfim Moreira, na Vila Almeida, estão convivendo com um 'lixão' quase na porta de casa. O lixo atrai animais peçonhentos e vira a morada perfeita para o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a chikungunya e o vírus Zika.

Leitor do Jornal Midiamax, o empresário Edson Batista, registrou em imagens a situação do local, perto da casa dele. Segundo ele, no fim do ano passado, quatro pessoas da família tiveram dengue. “No fim do ano, foi só no soro”, conta. 

Segundo Batista, que mora há cinco anos, no local, as pessoas passam pelo local, muitas vezes, vindas de outros bairros e jogam o lixo no fim da rua, que é quase no cruzamento com a Avenida José Barbosa Rodrigues.

Pelas fotos é possível ver que até para passar pelo local é difícil, devido à quantidade de lixo acumulado. 

Ainda pelas fotos, são vistos muitos sacos de lixo, um sofá velho, madeiras, caixas e pneus. Além disso, é frequente o descarte de animais no local, ocasionando mau cheiro que afeta os moradores. 

“Há dois meses a Prefeitura juntou o lixo, mas não recolheu. Agora, vem gente na calada da noite jogar lixo. Se nós [moradores] reclamamos, somos xingados”, diz. 

Outra reclamação do morador é com relação ao Ginásio de esportes que estava sendo construído da Vila Almeida. O mato tomou conta da obra e agora, o temor é de que animais possam invadir as casas. 

“É inaceitável, lastimável a situação em que todos nós moradores convivemos, pois esse lixo todo está trazendo animais indesejados como escorpiões, ratos, caramujos e sem falar no mosquito da dengue. Estamos todos correndo risco de vida com esse lixo todo”, reclama.

A Prefeitura de Campo Grande informou que periodicamente, limpa a região e as pessoas (moradores da região ou não) insistem em jogar lixo no local.

A Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) não está dando prazo para fazer retirada de lixo, jogado em locais impróprios.