Casal disse que um dos militares que estava no caminhão mandou eles "procurarem seus direitos" e não deu mais esclarecimentos

Viatura dos bombeiros bate em carro de passeio e casal reclama da falta de educação de militar

Roberta Magno, de 31 anos, e seu marido, de 30 anos, passaram por um tremendo susto na manhã deste domingo (30), em Campo Grande. O carro em que eles estavam foi atingido por um caminhão do Corpo de Bombeiros, que estava indo para uma ocorrência, entre a Avenida Afonso Pena e a Rua Rui Barbosa.

Para a TopMídiaNews, Roberta explicou que o casal estava indo para uma igreja que fica na Avenida Júlio de Castilho e, como sempre fazem, estavam com música e cantando o louvor.

Eles seguiam pela Rui Barbosa e, com o semáforo verde, não perceberam que a viatura estava descendo a Avenida Afonso Pena, com as sirenes ligadas. A mulher ainda fez questão de ressaltar que, apesar de a sirene ser alta, nem ela e nem o marido escutaram.

"Eu não ouvi a sirene do bombeiro. E a gente não estava em alta velocidade. O sinal estava aberto para nós", salientou Roberta, que precisou ser atendida e encaminhada para a Santa Casa por causa do impacto e das dores que estava sentido.

Mesmo com o cinto de segurança, ela explicou que o impacto foi tão forte, que a levou para o para-brisa e, se não fosse pelo equipamento, poderia ter sido jogada para fora do carro.

"Eu estou com muita dor e meu braço está tudo marcado", disse enquanto aguardava o exame de tomografia pedido pela equipe médica do hospital. Ela está em observação e segue medicada para amenizar as dores.


O marido, que era o motorista do veículo, não sofreu nada grave e foi atendido brevemente pelos bombeiros no momento do acidente.

Por outro lado, ela reclamou da grosseria do militar que não quis parar para fazer os procedimentos, apenas teria dito para chamar um guincho, escrever o que aconteceu e "procurar os seus direitos", saindo do local sem dar mais esclarecimentos.

Ela ressalta que, mesmo indo para uma ocorrência, os bombeiros "deveriam dar uma paradinha para verificar se não vinha ninguém" para evitar acidentes como este.

"A gente ouviria [a sirene] porque a gente não estava correndo. Agora vamos ter que verificar as câmeras de segurança", relatou.

A reportagem procurou o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul para esclarecer os fatos e segue no aguardo do retorno.