Viatura do Choque pega fogo no Centro de Campo Grande 24 horas após deixar oficina
Equipe usou extintores para apagar as chamas. / Foto: Marcos Ermínio

Problemas no motor provocaram um incêndio em uma viatura do BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar) na tarde desta terça-feira (19), no Centro de Campo Grande. Os policiais que estavam no veículo disseram que o automóvel, modelo Frontier, havia saído ontem da oficina. O incidente, segundo eles, deixa a corporação sem viatura para serviço.

Os militares afirmam ainda que o utilitário é usado para grande número de atividades e culpam o desgaste pelo ocorrido. Segundo informações apuradas pelo Campo Grande News, o automóvel é da frota de 2003. A mais nova à disposição da corporação é de 2006.

Quando a fumaça começou a sair debaixo do capô, a equipe começou a buzinar para afastar os motoristas, liberando espaço para que eles parassem no canteiro.

As chamas foram apagadas com dois extintores, não sendo necessária intervenção do Corpo de Bombeiros. O trânsito só ficou prejudicado com a chegada do guincho, que ocupou duas pistas da via, em frente ao Rádio Clube. Com apenas uma das faixas liberadas, formou-se um congestionamento que se estendia por três quadras. Não há informações sobre as causas do incêndio.

Suspensão – Problemas nos veículos usados pela PM (Polícia Militar) são conhecidos pelo governo, que tenta resolvê-los por meio do aluguel de automóveis. A prática, já usada em outros estados, facilita a manutenção e substituição dos carros e caminhonetes quando ficam velhos.

O valor a ser pago às empresas vencedoras pode chegar a R$ 6 milhões por mês. A Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) solicitou locação de 480 viaturas para atender a PM (Polícia Militar). Como se trata da modalidade registro de preços, a pasta não precisa necessariamente utilizar essa quantia de automóveis de uma só vez. A empresa vencedora irá fornecer os itens conforme a demanda.

Depois de ser aberto e publicado em Diário Oficial, o procedimento foi suspenso pela SAD (Secretaria Estadual de Administração) para correções.

Conforme o secretário de Segurança do Estado, Silvio Maluf, as empresas que estavam concorrendo ao certame pediram impugnação alegando que a licitação estava sendo direcionada, tendo em vista as exigências quanto à capacidade, potência e modelo.