Falta de medicamentos foi uma das principais reclamações durante a audiência

A Câmara de Vereadores de Campo Grande recebe, nesta segunda-feira (29), a Audiência Pública de prestação de contas da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), referente ao segundo quadrimestre de 2025.
Atualmente, a Secretaria Municipal de Saúde é comandada por um comitê composto por seis pessoas, desde a exoneração da então secretária Rosana Leite, no início deste mês. O grupo é coordenado por Ivoni Kanaan Nabhan Pelegrinelli, que já ocupava cargo na Prefeitura.
A coordenadora do Comitê, Ivone Nabhan foi uma das responsáveis por conduzir a apresentação. O presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Campo Grande e cotado para assumir a pasta da Sesau, Victor Rocha, do PSDB, disse que a cada R$ 100 arrecadados pelo Executivo, R$ 28 estão sendo encaminhados para a saúde.
“A saúde está passando por vários problemas. Temos a falta de medicamentos, insumos e leitos hospitalares. A prefeitura investe mais de R$ 2 bilhões por ano na saúde, mas é preciso acabar com a falta de medicamentos”, disse o vereador.
A vereadora Luiza Ribeiro (PT) criticou a cidade não ter um secretário à frente da Sesau. Victor Rocha, que apesar de cotado para assumir o cargo, adianta que ainda não recebeu um convite oficial do Executivo.
“A questão do comitê é uma possibilidade que a prefeita Adriane Lopes trouxe e a coordenadora responde como responsável. Hoje a Sesau tem mais de oito mil servidores e a gente precisa valorizá-los também”, disse o parlamentar.
Ronaldo Souza Costa, superintendente do Ministério da Saúde, comentou que são R$ 927 milhões de repasses ordinários encaminhados para a prefeitura de Campo Grande até janeiro.
“Esses são os valores ordinários, fora a renovação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e outros que são enviados. O governo federal tem um programa de assistência farmacêutica que repassa R$ 8 por habitante por ano para fazer compra de medicamento. Somando com a parte do Estado e do município, tem a assistência farmacêutica. Embora pareça que o valor é pouco, não usamos medicamento todos os dias. Ainda tem o programa Farmácia Popular”.
Ivoni Pelegrinelli informou que o Comitê está avançando no abastecimento de medicamentos, insumos e em garantir melhor estrutura nas unidades de saúde. “O Comitê está preocupado com esse abastecimento, em levar melhor qualidade de atendimento a nossa população”, disse. Ela informou que o comitê está trabalhando para fechar o diagnóstico o mais rápido possível.
A secretária de Planejamento e Parcerias Estratégicas, Catiana Sabadin acrescentou sobre a prioridade da prefeitura em “incrementar recursos federais, ampliar repasses para ajudar a melhorar a situação da saúde de Campo Grande”.
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