O vazio sanitário da soja no Mato Grosso do Sul, em 2023, começou no dia 15 de junho e termina nesta sexta-feira, dia 15 de setembro.

Vazio sanitário da soja em Mato Grosso do Sul termina amanhã
O vazio sanitário da soja no Mato Grosso do Sul, em 2023, começou no dia 15 de junho e termina nesta sexta-feira, dia 15 de setembro. / Foto: Reprodução

Um dos principais estados produtores de soja no Brasil, Mato Grosso do Sul já tem data para terminar o período de vazio sanitário para cultura em 2023. As informações foram divulgadas na Portaria nº 781 publicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

O vazio sanitário da soja no Mato Grosso do Sul, em 2023, começou no dia 15 de junho e termina nesta sexta-feira, dia 15 de setembro. Período contínuo, de no mínimo 90 dias, onde o produtor não pode plantar e nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento na área determinada.

De acordo com o MAPA, a medida fitossanitária é uma das mais importantes para o controle da ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. O objetivo é reduzir ao máximo possível o inóculo da doença, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte. 

Ainda como parte das estratégias de manejo da ferrugem asiática da soja, para minimizar eventuais prejuízos, a Secretaria de Defesa Agropecuária avalia a redução dos períodos relativos aos calendários de semeadura a serem estabelecidos para a próxima safra.

O MAPA alerta que com expressivo aumento das ocorrências da doença na safra 2022/2023, é necessário um esforço conjunto por parte tanto dos produtores, quanto dos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal de cada unidade da federação quanto à revisão das finalidades e da quantidade de autorizações relativas aos cultivos em caráter excepcional, previstos nos Artigos 9º e 10 da Portaria nº 306/2021.

Uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, a Ferrugem Asiática pode ocorrer em qualquer estágio fenológico da planta. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.