Com a conta mais salgada neste mês de junho, a recomendação da Aneel é que todos redobrem a atenção para o uso consciente da energia elétrica

Prepare o bolso: a conta de luz vai subir novamente. No último sábado (1º), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que, durante o mês de junho, os consumidores em todo o país pagarão mais caro pela energia elétrica com a entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha – patamar 1. O aumento representa um acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A decisão foi tomada em razão da piora nas condições de geração de energia. Segundo a Aneel, o volume de chuvas nas principais bacias hidrográficas ficou abaixo da média histórica, reduzindo a produção de energia hidrelétrica — a mais barata e predominante no Brasil. Para manter o fornecimento, o país precisará acionar usinas termelétricas, cuja geração é mais cara, impactando diretamente o bolso do consumidor.
Em maio, a Aneel já havia acionado a bandeira amarela, sinalizando o fim do período chuvoso e o início da estiagem, quando a capacidade dos reservatórios começa a cair. Desde dezembro de 2024, o sistema operava com bandeira verde, sem custos adicionais.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para refletir os custos reais da geração de energia e funciona como um sinal de alerta para a população. Com a bandeira vermelha – patamar 1, os consumidores devem ficar atentos e economizar energia, evitando desperdícios que possam agravar ainda mais o cenário.
O valor adicional ajuda a compensar o custo elevado de geração quando as condições naturais não colaboram com as hidrelétricas.
Com a conta mais salgada neste mês de junho, a recomendação da Aneel é que todos redobrem a atenção para o uso consciente da energia elétrica, seja em casa, no comércio ou na indústria.
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