Apoio financeiro dos EUA depende do desempenho do presidente argentino nas eleições legislativas de outubro.

Em um encontro na Casa Branca na terça-feira, 14 de outubro de 2025, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou seu apoio ao presidente argentino Javier Milei, mas condicionou a continuidade do apoio financeiro dos EUA ao sucesso nas eleições legislativas de 26 de outubro. A declaração de Trump adiciona uma camada de incerteza ao futuro econômico da Argentina, que busca estabilidade em meio a desafios econômicos.
O Encontro e a Declaração de Trump
Durante o encontro, Trump foi direto ao declarar seu apoio a Milei, mas deixou claro que o suporte financeiro está atrelado ao desempenho eleitoral do líder de direita.
"Estou com este homem porque sua filosofia está correta, e ele pode vencer, ou não. Mas acho que ele vai vencer, e, se vencer, continuaremos com ele; e se não vencer, estamos fora." - afirmou Trump durante o encontro.
Essa declaração ocorre pouco depois de Scott Bessent, secretário do Tesouro, ter anunciado um pacote de resgate de US$ 20 bilhões para a Argentina, um valor considerável que visa fortalecer as reservas do país.
O Contexto Econômico Argentino
O anúncio do pacote de ajuda financeira pelo secretário do Tesouro veio após o peso argentino sofrer uma forte desvalorização, reflexo do desempenho abaixo do esperado do partido La Libertad Avanza, liderado por Milei, nas eleições do mês passado. A ajuda financeira tem como objetivo garantir maior estabilidade de preços e apoiar o crescimento econômico sustentável da Argentina.
"Apoiamos o presidente [Milei] e o que ele representa, a esperança para o povo argentino. Eles passaram de um dos países mais ricos do mundo para uma dívida enorme, e acho que, com a ponte que os EUA estão lhes dando e as políticas fortes, a Argentina pode ser grande novamente." - disse Scott Bessent, secretário do Tesouro, ao comentar sobre o pacote de resgate.
Implicações Futuras
A condicionante imposta por Donald Trump coloca ainda mais pressão sobre Javier Milei, que se aproxima de uma eleição de meio de mandato vista como crucial para a implementação de suas propostas liberais. O futuro da Argentina e de suas políticas econômicas está, em grande medida, nas mãos dos eleitores que comparecerão às urnas em outubro.
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