(“Eles acabaram com a Floresta Amazônica do Brasil para construir uma estrada de quatro faixas para os ambientalistas viajarem. Isso se tornou um grande escândalo!”).

Trump acusa governo Lula de destruir Amazônia para construir estrada até a COP30
Declaração do presidente dos EUA repercute após denúncia veiculada pela Fox News.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou duramente o governo brasileiro neste domingo (9), ao afirmar que a Floresta Amazônica foi devastada para a construção de uma estrada de quatro faixas que dá acesso à cidade de Belém (PA), sede da COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas prevista para 2025.

Em uma postagem feita em sua rede social, o Truth Social, e reproduzida também em outras plataformas, Trump afirmou:

“They ripped the hell out of the Rainforest of Brazil to build a four-lane highway for Environmentalists to travel. It’s become a big scandal!”

(“Eles acabaram com a Floresta Amazônica do Brasil para construir uma estrada de quatro faixas para os ambientalistas viajarem. Isso se tornou um grande escândalo!”).

A publicação veio acompanhada de um vídeo exibido pela Fox News, emissora americana de perfil conservador, que destacou a suposta contradição do governo brasileiro: promover um evento ambiental internacional enquanto permitir a destruição de áreas de floresta para obras de infraestrutura.

De acordo com a reportagem da Fox, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, teria “se gabado” de ter autorizado a supressão de árvores para facilitar o acesso ao local da conferência. O canal também questionou as “prioridades ambientais” do Brasil, afirmando que a obra teria derrubado mais de 100 mil árvores na Amazônia.

A COP30, que ocorrerá em Belém, reunirá líderes globais, cientistas e ativistas para debater políticas de preservação ambiental e combate às mudanças climáticas. O evento é considerado uma vitrine internacional para o governo brasileiro, que busca projetar uma imagem de protagonismo ecológico.

A declaração de Trump, no entanto, trouxe desconforto diplomático e político, reabrindo o debate sobre a coerência do discurso ambiental do governo Lula e os reais impactos da preparação da cúpula climática na região amazônica.

Até o momento, o Palácio do Planalto e o Ministério do Meio Ambiente não se manifestaram oficialmente sobre as acusações.