Caminhonete foi encontrada em uma casa do Jardim Montevidéu.

Trio é preso após furtar caminhonete a pedido de preso em Campo Grande

Um trio foi preso em Campo Grande após furto de uma caminhonete a pedido de um preso da Penitenciária de Segurança Máxima. A caminhonete foi encontrada pela polícia em uma casa do Jardim Montevidéu no sábado (3), e o esquema foi descoberto.

Segundo o boletim de ocorrência, Nico 29 anos, que já foi preso e cumpriu pena recebeu mensagem de um detento fazendo a proposta de furto de caminhonete. Ele receberia R$ 5 mil pelo ato e após aceitar o tratado chamou a amiga de 30 anos para ajudar. Ele prometeu ajuda em dinheiro após a finalização do furto e a mulher pilotou a moto, por ruas da cidade até que eles avistaram a caminhonete modelo Dodge Ram de cor branca.

Nico abriu a porta com materiais e com o êxito do furto, eles seguiram para o bairro Montevideu para esconder o veículo. 

A comparsa guardou a caminhonete no quintal da irmã, que inicialmente estava trabalhando e não sabia sobre o crime. Em justificativa, a mulher afirmou durante depoimento que trabalha como pedreira e que ficou sem emprego e sem dinheiro. Ela diz que o valor seria para sustento do filho de 6 meses e da mãe com quem mora.

A dupla de ladrões se deu mal porque o preso que fez a encomenda posteriormente se negou a pagar pelo veículo. Em depoimento Nico, disse que o preso não queria o tal modelo de caminhonete e que ele tentaria vender para Minas Gerais com placa clonada.

Caminhonete encontrada
Ainda segundo o boletim de ocorrência, a Polícia recebeu informações sobre o paradeiro da caminhonete e a PM chegou até o endereço onde o veículo foi encontrado com cobertores por cima, na tentativa de esconder. 

A dona da casa de 28 anos confirmou que a irmã havia furtado a caminhonete junto com um homem apelidado de Nico. Ela disse que ao chegar do trabalho encontrou o veículo estacionado em sua casa, e que a princípio não tinha ideia do crime. 

A mulher contou que pediu para a irmã  tirar a caminhonete do local, mas que o pedido não fora atendido. Ela negou participação no crime.

Os três permanecem presos e o caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.