A população deve começar a sentir os efeitos da greve já nesta sexta-feira (3), segundo o sindicato.

Trabalhadores do HU recusam reajuste de 2,5% e iniciam greve em Campo Grande e Dourados
Servidores do Hospital Universitário entram em greve. / Foto: Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax

Servidores do setor de saúde do Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) iniciaram a greve nesta quinta-feira (2). A decisão foi tomada após uma assembleia realizada no HU.

O ato reivindica reajuste salarial de 14,07%, e melhores benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-creche. Participam do ato: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, técnicos de laboratório, equipe multifuncional, técnicos administrativos, entre outros setores.

Segundo Wesley Cassio, presidente do Sindserh-MS (Sindicato dos Trabalhadores de Empresa Pública de Serviços Hospitalares de Mato Grosso do Sul), a paralisação será parcial, seguindo a regulamentação para serviços essenciais. A adesão é de aproximadamente 80% dos trabalhadores da EBSERH (Empresas Brasileira de Serviços Hospitalares).

A população deve começar a sentir os efeitos da greve já nesta sexta-feira (3), segundo o sindicato.

Reajuste de 2,5% foi recusado
A primeira proposta feita à categoria foi em 18 de abril. Na época, foi oferecido um reajuste de 2,15%, recusada pelos servidores. Na terça-feira (30), uma nova reunião entre o sindicato e a Ebserh foi feita, momento em que a nova proposta foi apresentada, desta vez, no valor de 2,5%.

Com um aumento de 0,35%, entre uma proposta e outra, a categoria recusou novamente.

Cerca de 2,5 mil trabalhadores atuam nos hospitais universitários de Campo Grande e Dourados, que também irá aderir à greve. Para eles, o aumento proposto pela empresa administradora significa “uma nova perda salarial para os profissionais que já vêm de um histórico de reposições abaixo da inflação'.

Com isso, a categoria marcou esta última assembleia, para definir os detalhes da greve já iniciada após a reunião.

Para a categoria, as propostas feitas até agora são um desrespeito e os profissionais continuarão brigando por valorização.