Corsino Viana de Brito, 55, deixava casal na porta de uma clínica no Setor Santa Genoveva; clientes não se feriram.

Taxista é morto a tiros durante assalto
Taxista foi morto a tiros no Setor Santa Genoveva, em Goiânia / Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O taxista Corsino Viana de Brito, de 55 anos, morreu durante um assalto, nesta quinta-feira (17), em Goiânia. Câmeras de segurança mostram o momento em que ele é morto, após ser abordado por dois homens em uma moto. De acordo com a Polícia Civil, ele deixava um casal na porta de uma clínica no momento do crime. Os clientes não ficaram feridos.

De acordo com o delegado Francisco Lipari Filho, que foi ao local do crime, a principal suspeita da polícia que o taxista tenha reagido ao assalto. “Tudo indica que sim. Dentro do veículo encontramos duas armas brancas e, segundo os passageiros que estavam dentro do veículo, ele teria tentado reagir”, disse o delegado.

O crime aconteceu por volta das 6h desta quinta-feira, no Setor Santa Genoveva, na capital. As imagens mostram o momento em que o carro para em frente a uma clínica. Uma mulher desce do carro e enquanto o marido dela acerta a corrida, os criminosos se aproximam. O garupa desce, abre a porta do taxista, anuncia o assalto e atira, em seguida.

Maria Aparecida de Souza, cliente que tinha acabado de descer do carro, conta que estava chegando para uma consulta na clínica. Ela disse que o marido se jogou no chão depois que ouviu os tiros. “Eles falaram para o taxista: ‘passa a grana, passa a grana’, aí vi o meu marido com a carteira na mão, com uma nota de R$ 100, falando ‘não reaja, não reaja’”.

“O rapaz que estava com o assaltante na moto falou ‘ah, dá um tiro na cabeça deste cara’, só isso que eu ouvi”, contou.
 
De acordo com Maria Aparecida, ela e o marido viajaram do interior do Mato Grosso para que ela fosse consultada em Goiânia. Eles entraram no taxi na Rodoviária de Goiânia.
 
Colegas de Corsino disseram à TV Anhanguera que ele deixou 5 filhos e já tinha sido vítima da violência mais de dez vezes. O taxista Hugo Jorge da Silva lamentou o ocorrido. “Foram onze assaltos a mão armada. Corsino era gente boa, trabalhador”, disse.