Uma criança de 11 anos foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon na tarde desta segunda-feira (6) depois de ser picada por um escorpião enquanto brincava com o irmão mais novo no quintal de sua casa localizada na Rua dos Marimbas, no Jardim Caiara em Campo Grande.

De acordo com o padrasto do menino que preferiu não se identificar as duas crianças estavam em casa sob os cuidados de uma vizinha enquanto ele a esposa trabalhavam. Por volta das 14h30 a vizinha ligou para a mãe das crianças informando que um deles havia sido picado por um escorpião no quintal de casa. O padrasto foi avisado em seguida.

A mãe se deslocou até a residência e acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas após cerca de 40 minutos de espera, segundo o padrasto, um vizinho levou o menino para a UPA. Depois de um contato com a mãe da criança na unidade de saúde, o padrasto do menino informou à reportagem do Jornal Midiamax que o estado de saúde dele não é grave, que está sendo medicado e em breve será liberado.

O homem contou à reportagem que o animal morto foi levado pela esposa em um vidro para a unidade de saúde, mas não soube informar o tipo de escorpião que picou o menino. Ele ainda destacou que nesta época do ano é comum aparições desses animais pela região.
Cuidados

De acordo com o Civitox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica), as altas temperaturas e o aumento da incidência de chuvas são fatores propícios ao aparecimento desses animais em casas e quintais. De 2012 a 2015 foram 1035 notificações de picadas de escorpiões em humanos em Mato Grosso do Sul. Apenas no ano passado foram 206 casos. O único caso de óbito registrado devido a picada de escorpião no Estado foi em 2011.

O Centro alerta que quando uma pessoa for picada, ela precisa manter a calma e buscar atendimento médico imediato. Não deve furar, amarrar ou jogar substâncias químicas no local da picada. É importante que ligue para o Civitox no telefone de emergência: 0800 722 6001 ou (67) 3386-8655. O Civitox funciona 24 horas por dia. Casos de picadas por qualquer animal peçonhento, ou envenenamento humano e animal, também são atendidos.