Vítima faz alerta para que empresários da região não sejam lesados.
Comerciante de 33 anos procurou a polícia depois de ser vítima do golpe do falso troco na noite desta quinta-feira (05), na região do bairro Tiradentes, em Campo Grande. Leandro Leite, de 33 anos, é dono de uma conveniência na Avenida José Vieira Nogueira e disse que o suspeito o distraiu na conversa, saindo do local com uma nota de R$ 100 após gastar R$ 3 num achocolatado. O indivíduo ainda teria furtado uma bebida das gôndolas.
Segundo Leandro, o homem calvo, com aparência de meia idade, chega ao local, observa os produtos e em seguida segue para o caixa, onde o comerciante fazia o atendimento juntamente com a esposa. É aí que dá início ao golpe. Ele começa a puxar assunto, como forma de desviar a atenção das vítimas. “Perguntou sobre uso de máscaras e fiscalização, estava enrolando”, explica. O suposto cliente então paga um achocolatado de R$ 3 com uma nota de R$ 50.
Ele recebe R$ 47 em notas ‘picadas’ e, sempre mantendo a conversa, pede para trocar estes R$ 47 em uma nota única de R$ 50, alegando que seria melhor para o estabelecimento ter mais notas de menor valor, para facilitar o troco de outros clientes. O comerciante aceita, pega de volta os R$ 47, que foram misturados com outras notas menores para totalizar R$ 50, e devolve uma nota inteira de R$ 50 ao golpista. Até então, cada um está com R$ 50.
Porém, rapidamente o suspeito pede para que o empresário faça uma nova troca e lhe dê R$ 100. Ou seja, o golpista pega os 50 que está na mão entrega para o comerciante que, sem perceber, repassa uma nota de R$ 100. Sem deixar margem para questionamento, o homem logo vai embora e só depois o comerciante perceber o prejuízo. “A gente faz isso o dia todo dia e acaba ficando no automático. Ele entrou aqui com R$ 50, comprou, enrolou e foi embora com R$ 100. Eu já tinha R$ 50 na mão, que eram meus, e ele me deu os R$ 50 dele e eu nem percebi, porque achei que estava trocando R$ 100 por R$ 100”, lamentou.
Leandro afirma que tomou a iniciativa de divulgar o ocorrido como forma de alertar outros empresários da região, para que não sejam enganados. Ele relata que registrou boletim de ocorrência na Delegacia Virtual da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e como a ação foi registrada por câmeras de segurança, compartilhou as imagens em grupos de WhatsApp e nas redes sociais.
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