Advogado de Donald Trump, Martin de Luca, fez duras críticas às instituições brasileiras, acusando o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de “compactuarem com o crime organizado”.
 
                                                
                                            Em uma declaração que repercutiu fortemente nos meios políticos internacionais, o advogado de Donald Trump, Martin de Luca, fez duras críticas às instituições brasileiras, acusando o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de “compactuarem com o crime organizado”. O comentário, feito nesta quinta-feira (30), vem em meio à crise política gerada após a megaoperação conduzida pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que resultou na morte de 121 criminosos ligados ao Comando Vermelho.
Segundo De Luca, a decisão do TSE de marcar para 4 de novembro o julgamento que pode tornar Cláudio Castro inelegível não foi coincidência. “Um dia depois de o governador do Rio liderar a maior operação do Brasil contra o Comando Vermelho grupo que os EUA estão considerando designar como organização terrorista estrangeira, o TSE, composto por ministros do STF, repentinamente marca seu julgamento para possível destituição do cargo”, escreveu o advogado, em tom de indignação.
A fala expõe um desconforto crescente entre setores internacionais conservadores e o atual Judiciário brasileiro, acusado de agir politicamente contra figuras que enfrentam o crime organizado ou se opõem ao governo federal. De Luca ressaltou que o comportamento do STF e do TSE “envia uma mensagem terrível ao mundo”: punir quem tem coragem de combater o tráfico e blindar quem se omite diante da violência.
“O governador do Rio é um dos poucos dispostos a enfrentar o crime organizado, algo que o governo federal parece relutante em fazer. O Brasil não pode derrotar o crime se suas instituições punirem a coragem e recompensarem a paralisia”, declarou o advogado.
A crítica vem num momento em que Cláudio Castro, responsável por uma das maiores ofensivas contra o tráfico em território nacional, enfrenta um processo de cassação que o acusa de abuso de poder político nas eleições de 2022. O caso reacende o debate sobre o uso político do Judiciário, frequentemente denunciado por setores da direita como uma ferramenta de perseguição a adversários ideológicos.
Enquanto Castro é investigado, os traficantes voltam a ocupar espaço e o governo federal mantém distância da crise no Rio de Janeiro. Para muitos analistas conservadores, o episódio mostra um Brasil enfraquecido institucionalmente, onde o poder judicial interfere em demasia na política e desestimula quem tem a coragem de agir contra o crime.
A fala de De Luca, representante de um dos principais líderes conservadores do mundo, ecoa como um alerta: o Brasil, sob o atual sistema judicial, estaria se tornando um país onde a lei serve para intimidar os que combatem o mal, e não os que o praticam.
O cenário desenhado por essas declarações coloca o STF e o TSE sob os holofotes internacionais e reforça a percepção de que, no Brasil de hoje, a coragem de enfrentar o crime pode custar o próprio.















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