Há cerca de oito anos, Giselle foi diagnosticada com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e, desde 2023, está em cuidados paliativos

Um passeio pelo Bioparque Pantanal pode até parecer simples, mas não para Giselle Maria Ferreira Lourenço, paciente em cuidados paliativos de 66 anos. O dia foi considerado um “sopro de vida” para a moradora de Campo Grande, que mal conseguia sair do quarto. Há cerca de oito anos, ela foi diagnosticada com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e, desde 2023, está em cuidados paliativos.
Giselle nutria o desejo de sair de casa, mesmo que por pouco tempo, já que o abalo causado pela doença frustrava-lhe o ânimo. A ideia foi da fisioterapeuta Naiana Soares Silva e do psicólogo Antonio Inácio da Silva, que acompanham Giselle pelo serviço de home care da Unimed Campo Grande, o Unimed em Casa.
Os profissionais relembram as primeiras conquistas de Giselle no atendimento, como voltar a tomar o café da tarde na cozinha com a família.
Sendo assim, após a ideia ser cuidadosamente elaborada por um time multiprofissional e alinhada à condição clínica da paciente, ela conseguiu ir ao passeio acompanhada das filhas, Bárbara Lourenço Mourão, e de um de seus netos, que também vivenciaram o momento de afeto, alegria e encantamento.
“O passeio foi um verdadeiro sopro de vida para minha mãe. No começo, ela estava apreensiva, com medo de se sentir mal em razão de sua condição de saúde, mas ao ver toda a equipe da Unimed ao lado dela, sentiu-se segura e, quando voltou para casa, parecia outra pessoa. Desde então, ela não para de olhar as fotos desse dia”, disse a filha.
Visita com a família e equipe multidisciplinar (Divulgação, Unimed)
“Foi emocionante ver o brilho nos olhos dela e a expressão de liberdade. É uma sensação indescritível perceber que, com dedicação e amor, podemos proporcionar não apenas cuidado, mas também alegria e dignidade aos nossos pacientes”, completa Naiana.
“Os cuidados paliativos não são sobre o fim, mas sobre o presente. Sobre proporcionar a cada paciente viver com qualidade e dignidade, mesmo em meio às limitações”, finaliza Reginaldo Toble Falcão, coordenador do serviço.
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