Mercado intensifica baixas com pressão do óleo e da melhora do clima na AMS.
O mercado da soja vai intensificando seu movimento de baixas no pregão desta sexta-feira (12) e os futuros da oleaginosa operam com baixas de dois dígitos no início da tarde de hoje. Perto de 12h (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 10,75 e 13 pontos nos principais vencimentos, com os recuos mais fortes registrados nos contratos mais próximos.
Com isso, o janeiro já voltava para os US$ 10,80, o março para os US$ 10,90 e o maio valia US$ 11,01 por bushel. O mercado vem registrando uma semana de bastante fragilidade, com mais de 20 centavos de perdas acumuladas no valor do bushel. Faltam notícias que convençam o mercado a engrenar em novas e sustentáveis altas.
Nesta semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe três novos anúncios de vendas de soja para China e demais destinos, sendo mais de 500 mil toneladas somente para a nação asiática, mas sem trazer impactos muito intensos às cotações na CBOT, já que os volumes estão dentro do esperado e alinhados à normalidade da demanda chinesa.
Além disso, o clima vem melhorando para a América do Sul, em especial para o Brasil, "tirando a safra de um risco climático, o que aumenta a percepção de maior oferta do grão", explica a equipe de análises da Pátria Agronegócios.
Condições de clima melhoraram para o desenvolvimento da soja no Brasil
No paralelo, as perdas intensificadas também no óleo de soja contribuem para as perdas do grão. Neste início da tarde, os futuros do derivado recuavam mais de 1% na CBOT, ajustando suas posições e acompanhando perdas que se davam ainda no petróleo.











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