O governo do Cazaquistão apresentou, na última quarta-feira, pedido de renúncia, que foi aceito pelo presidente do país, Kassym-Jomart Tokayev.

Sobe para 12 número de policiais mortos no Cazaquistão durante manifestações
Manifestações em Almaty, no Cazaquistão, após aumento no preço dos combustíveis. / Foto: Reuters

Doze policiais morreram em confrontos com manifestantes em Almaty, a maior cidade do Cazaquistão, disse a TV estatal nesta quinta-feira (6), acrescentando que um dos corpos foi encontrado com a cabeça decepada.

Mais cedo, a polícia do Cazaquistão disse que as forças “eliminaram” dezenas de manifestantes em Almaty enquanto a agitação provocada pelo aumento dos preços dos combustíveis transformou-se nos maiores protestos desde a independência em 1991.

Na quarta-feira (5), a agência de notícias Sputnik havia anunciado oito policiais e soldados da Guarda Nacional mortos e outros 317 agentes feridos durante protestos em várias regiões do Cazaquistão, citando dados do Ministério da Interior.

Além da morte de policiais, o Ministério do Interior disse que prédios do governo foram atacados nas cidades Almaty, Shymkent e Taraz.

Os manifestantes haviam tomado o controle do aeroporto de Almaty e todos os voos com embarque e desembarque na cidade foram temporariamente cancelados, disse uma fonte à Reuters.

O governo do Cazaquistão apresentou, na última quarta-feira, pedido de renúncia, que foi aceito pelo presidente do país, Kassym-Jomart Tokayev.

Os protestos começaram na província produtora de petróleo de Mangistau no domingo (2). Um dia antes, o limite máximo para o preço do gás liquefeito de petróleo, um combustível popular para carros, havia duplicado, o que deu início à revolta no país.