O servidor foi alvo da 'Operação Impostor'

O agente de portaria que se passava ilegalmente por auditor fiscal ou analista tributário cobrava em média R$ 1 mil por motoristas de ônibus clandestinos na BR-262, entre Corumbá e São Paulo. O servidor foi alvo da ‘Operação Impostor’ deflagrada nesta terça-feira (12) pela Polícia Federal.
Segundo as informações apuradas pelo Jornal Midiamax, o alvo é servidor há mais de 20 anos. Assim, estaria se passando ilegalmente por auditor fiscal ou analista tributário para extorquir motoristas de ônibus clandestino que trafegavam pela rodovia. Na maioria das vezes os ônibus estavam transportando bolivianos.
Entretanto, ainda não se sabe há quanto tempo ele estaria extorquindo os motoristas. Mas foi apontado que o valor cobrado em média era de R$ 1 mil para cada ônibus. As informações apontam que ele recebia os valores por meio de conta bancária de uma pessoa próxima.
Durante o mandado de busca e apreensão cumprido na residência do alvo, foram encontrados no quarto dele, um colete utilizado somente por quem trabalha na repressão da Receita Federal. Além disso, foram apreendidos aparelhos eletrônicos.
A depender do decorrer das investigações, ele poderá responder pelos crimes de corrupção e usurpação de função pública.
Operação Impostor
A operação foi deflagrada pela Polícia Federal em ação conjunta com a Corregedoria da Receita Federal, visando reprimir crimes de corrupção e usurpação de função pública. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência de um investigado.
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