O corpo foi encontrado com as mãos amarradas em meio a um matagal.
O sequestro que acabou em execução de Ailton Franco da Silva de 24 anos, após ser levado de casa no Jardim Centro-Oeste, no dia 10 deste mês, estaria ligado ao tráfico de drogas, segundo informações obtidas pelo Jornal Midiamax.
Informações apuradas pelo Jornal são de que Ailton estaria envolvido com tráfico de drogas, apesar, da família do rapaz negar e dizer que ele era uma pessoa tranquila e não era usuário. Não se sabe se a execução seria por um negócio mal-sucedido de comercialização de drogas, ou ainda, falta de pagamento.
As investigações continuam pela DEH (Delegacia Especializada de Homicídios). Ailton foi sequestrado por homens fortemente armados, que se passavam por policiais, no Jardim Centro-Oeste, na madrugada de terça-feira (10). No local onde o corpo foi encontrado, foram apreendidas 24 cápsulas de calibre 9mm. Ailton tinha ferimentos de tiros nas pernas e no tórax. Ele estava com as mãos amarradas para trás com uma braçadeira de plástico.
‘Não sabemos o que aconteceu’
Quando o corpo de Ailton foi encontrado, familiares não entendera o que poderia ter ocorrido, apesar de amigos se recusarem a falar sobre o caso por medo. Na época, uma testemunha disse ao Jornal Midiamax que Ailton era uma pessoa do bem, e que todos o conheciam na região. Com medo, moradores do bairro se recusam a falar sobre o que ocorreu. "Não sabemos o que pode ter acontecido, todo mundo gostava dele aqui", comentou.
A mãe de Aitlton disse que ele era uma voa pessoa. Sandra falou não entender o que ocorreu com o filho, que, segundo ela, era uma pessoa de família, não bebia e não era usuário de drogas. “Está nas mãos de Deus”, disse Sandra que revelou ser o segundo filho que enterra. “Um filho meu morreu, aos 8 anos, afogado”, disse.
Desaparecimento
Conforme as informações do registro, feito pela mãe de Ailton, ele morava na comunidade Só Por Deus, no Jardim Centro-Oeste. Na madrugada de terça-feira, por volta das 4 horas, ela recebeu uma ligação da nora, dizendo que Ailton tinha sido levado de casa por homens que diziam ser policiais.
Os suspeitos estavam armados com submetralhadoras e usavam coletes, além de máscaras cobrindo o rosto. Conforme a testemunha, eram três homens que estavam em um carro prata, sendo que um deles permaneceu no veículo, enquanto outros dois foram até a porta da residência da vítima.
O trio teria dito que Ailton foi “preso por tráfico de drogas”, levando ele. O caso foi registrado inicialmente como desaparecimento de pessoa, na 5ª Delegacia de Polícia Civil. Já na tarde desta quarta-feira, um popular que passava pela estrada vicinal CG-315, na região sul da cidade, encontrou o corpo da vítima em um matagal.











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